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Sexta, 18 Junho 2021 00:00

Menino ou Menina?

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A ansiedade em saber o sexo do bebê envolve uma grande quantidade de casais após o diagnóstico de gestação. Para nossa sorte, atualmente já é possível saber o sexo do bebê a partir da 8ª semana de gestação, através da sexagem fetal.

Olá futura mamãe! Quer saber o sexo do bebê antes da ultrassonografia?

A ansiedade em saber o sexo do bebê envolve uma grande quantidade de casais após o diagnóstico de gestação. A programação do enxoval, a escolha do nome, a cor do quarto, e outros fatores podem colaborar para esta ansiedade e justificar o desejo do casal em saber antecipadamente se seu bebê é menino ou menina.

A ultrassonografia, mesmo de excelente qualidade técnica, somente poderá responder a esta pergunta por volta da 17ª semana de gestação. Para nossa sorte, atualmente a ciência já nos permite obter essa resposta mais cedo na gestação: estamos falando do exame de sexagem fetal.

Afinal, o que é a sexagem fetal?
A história começou no ano de 1997, quando foi constatado a existência de DNA fetal no sangue da mãe. Esta descoberta, juntamente com o avanço e refinamento das técnicas de biologia molecular, tornou possível a pesquisa da presença do cromossomo Y no plasma materno.

A sexagem fetal é uma técnica não invasiva baseada em genética humana. É realizada por estudo do material genético do bebê no sangue da mãe. Com um excelente grau de acerto.

Explicando melhor: A diferença entre o sexo masculino e o sexo feminino está nos cromossomos sexuais. Enquanto a menina apresenta dois cromossomos X, o menino possui um cromossomo X e um Y.
No teste é feita a análise do DNA fetal presente no sangue da mãe por meio de uma técnica específica. O exame revela a presença ou ausência do cromossomo Y. A presença do Y indica o sexo masculino, havendo a ausência do cromossomo Y, conclui-se que é uma menina.

Mais de 20 anos depois, o exame de sexagem fetal é buscado por cada vez mais mães que procuram por um exame seguro, confiável e não-invasivo para descobrir o sexo de seus bebês. Porém, por se tratar de um teste relativamente novo no mercado, ainda existem muitas dúvidas rondando sua realização.

Essa matéria esclarece as principais incertezas que pairam na cabeça das futuras mamães. Vamos lá?

Com quantos meses posso fazer sexagem fetal?
A partir da 8ª semana de gestação, momento em que já é observada uma adequada troca entre o sangue do bebê com a mãe, sendo a 11ª semana a ideal, quando a concentração de material genético atinge seu máximo. Antes desta idade gestacional existe a possibilidade de falsos resultados.

Como é a coleta?
Para analisar o DNA fetal no plasma materno, o primeiro passo é realizar uma punção venosa do sangue periférico da gestante, como qualquer outro exame de sangue comum que estamos acostumadas a fazer. A diferença é que não precisa de nenhum preparo ou jejum.

Caso a gestante tenha feito transfusão de sangue recentemente, recomenda-se a espera de mais ou menos um mês para que as células se renovem, porque caso a doação seja originada de um homem, pode haver a presença do cromossomo Y no sangue da gestante, resultando um falso masculino no laudo.

Este tipo de divergência pode acontecer também em casos em que foi realizado transplante de órgãos por conta de possivelmente haver cromossomo Y na circulação, oriundo do órgão doado (a menos que se tenha certeza que a doadora era do sexo feminino).

É confiável?
O método possui excelente sensibilidade e especificidade, com índice de acerto superior a 99%.

Grávida de gêmeos?
Estar esperando gêmeos não impede que as gestantes realizem a sexagem fetal. No entanto, é importante ter em mente que em casos de gestação gemelar bivitelina (onde há formação de duas placentas) o resultado obtido será parcial, ou seja, existe a possibilidade de não se saber o sexo dos dois bebês.
Explicando: havendo a presença do cromossomo Y, sabe-se que há a presença de ao menos um feto do sexo masculino, mas não é possível dizer se são os dois ou apenas um. Na ausência do cromossomo Y, sabe-se que os dois bebês são do sexo feminino. Em caso de gravidez gemelar univitelina (mesma placenta), o resultado é o mesmo sexo para ambos os bebês.

Ainda tem dúvidas?
Caso ainda reste alguma pergunta, entre em contato conosco! Nossa equipe está à disposição para conversar com você.  


Dra. Isabela de Oliveira Cunha – Ginecologista Obstetra – CRM 52.96157-4 RJ
Rua Santa Clara 50 - Sala 603 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ

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